Eu lhe adestro
com a minha sonora
A espera de seus
filhos, seus partos
Eu lhe percebo e
você me atrai
A cara nua de
encontro ao chão
Eu lhe afirmo que
outrora
Respeitava o
assunto
Mais que a sombra
do seu caixão
Dominava-se se
assim tivesse o domínio
Eu lhe consumia e
aguardava com respeito
Aquém agradeço,
com atos de covardia
Eu lhe escrevi,
pois agora escrevo
Com pinta de
escritor que na lápide
Da minha cova
conta um conto de humor
Eu lhe permitia
rir da minha falta de pericia
Por mais impróprias
caricias, desafoguei a rotina.
Eu lhe servia de
instrumento e ainda, se me chamareis
Pois sinto falta
do seu gozo e da falta de pudor
Eu lhe sugava com
respeito só porque tocava
Minha mão quando
me perdia e com exímia destreza
Sufocava-me de
pureza e só com graça de quem
Puni a si mesmo,
fazia amor.
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